Índia e China
Índia e China, em termos de IDE, Índia e China estão em posições distintas dentro do BRIC. A China é o país que mais recebe investimentos externos direto dentro do bloco (US$ 108 bilhões em 2008, sendo o terceiro país que mais recebeu IDE no mundo), enquanto no mesmo ano a Índia recebeu US$ 42 bilhões, a Rússia recepcionou US$ 70 bilhões, e o Brasil US$ 45 bilhões.
A Índia, apesar do menor volume de recursos recebidos, apresentou avanço considerável nos seus investimentos externos. Os investimentos feitos por empresas indianas no exterior cresceram de menos de 1% dos investimentos originados em países em desenvolvimento no ano 2000 para 6% em 2008, movimento marcado pelas empresas indianas adquirindo e se fundindo com empresas estrangeiras. Muitas vezes, adquirindo ativos no exterior em volume superior ao seu próprio patrimônio líquido, com ênfase na compra de empresas em países desenvolvidos.
Estes dois países são duas das civilizações mais antigas do mundo, existindo desde antes da era cristã, sendo que se formaram a partir de ondas sucessivas de colonizações e invasões de outros povos, dando aos países caráter multirracial e cultural.
Estes países têm um passado marcado por fortes relações econômicas e políticas com a Inglaterra, tendo sido não só fornecedores de matérias-primas e mão de obra, mas também compradores dos produtos ingleses. Tropas do exército indiano lutaram pela Inglaterra na II Guerra Mundial.
Os dois países em análise romperam suas relações com o Reino Unido após a II Guerra Mundial e passaram a trilhar caminhos próprios. A China como um país socialista dirigido de forma ditatorial por Mao Tse-tung, e a Índia como a maior democracia do mundo, capitalista, mas fechada e altamente regulada pelo Estado.
A Índia iniciou uma fase de alto crescimento econômico após 1991, quando seu governo abandonou políticas socialistas e deu início a um processo de liberalização