Ética
Com a expansão das redes sociais, que permitem comunicação instantânea é impossível controlar o que está sendo dito a seu respeito. Mas a WEB não era para ser um ambientem totalmente democrático? A definição de democracia é: “um sistema político em que a autoridade emana do conjunto dos cidadãos, baseando-se nos princípios de igualdade e liberdade.”
A internet pode ser um risco aos empregados. É que a liberdade de expressão via web, especialmente nas redes sociais, são monitoradas pelos empregadores. Falar qualquer coisa que possa ser mal interpretada por eles pode resultar em demissão por justa causa.
Apesar da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ter sido criada antes da popularização da Internet e das redes sociais, em 1943, é possível relacionar o mau comportamento na rede com a demissão por justa causa. "A justa causa é aplicada através do artigo que prevê que todo ato lesivo à honra ou à boa fama ou ainda ofensas contra o empregador e superiores hierárquicos constitui demissão. Isso cabe tanto à crítica verbal, manuscrita, ou publicada na Internet", explica a advogada trabalhista, Andreia Ceregatto.
E dividindo a mesma opinião com o autor Andrew Keen no capítulo Verdades e Mentiras em O Culto do Amador, onde o mesmo afirma que com apenas um clique reputações podem ser destruídas e carreiras podem ser arruinadas, a maioria das empresas estão monitorando quem possa está denegrindo a imagem de sua marca. E se este fato se for constatado, a possibilidade do empregado ser punido por esta atitude é praticamente certeira.
Uma grande preocupação e uma grande verdade é quando Keen afirma em seu texto que toda informação, mesmo que vinda de uma única fonte, pode se espalhar rapidamente. Toda informação quando se torna digitalizada é tornada universal e permanente.
A imagem de uma empresa é construída por uma decorrência de ações positivas durante anos. E deixar uma memória permanente de algo ruim