Ética
É necessário compreender a ética como um domínio de ordem social, contraditório, conflituoso e complexo em si. Isso necessariamente supõe duas coisas: o reconhecimento dos diferentes como seres éticos o que descarta por hipótese o terror e o alheamento, e a correlata responsabilidade em relação a si mesmo e aos outros, todos os seres do mundo (Frederico Guilherme de Araujo).
Jurandir Freire Costa traz em seu texto, “A ética democrática e seus inimigos” a violência como sendo abuso de poder. Coloca a violência em relação ao outro, em forma de alheamento, e uma violência em relação a si como irresponsabilidade. Aborda a violência a partir que o indivíduo de elite (donos do poder) tem de seu destino sócio-individual. A escolha desse ponto de vista, segundo Jurandir Freire Costa, deve a duas razões principais. A primeira, diz respeito ao poder que tem tal indivíduo de formar mentalidades. A segunda razão é sobre a possibilidade de entender mais facilmente “como e em que pensam as elites”. O ponto central desta leitura, portanto, é a noção de abuso de poder, de invasão desestruturante de uma ordem desejável, posta no horizonte ético da cultura. Os estudos que se detêm neste aspecto da violência, são, por certo,