Ética
Foi uma escola fundada por volta de 300 a.c. por Zenão de Cilo. Para os estóicos a vida virtuosa é vida feliz, neste sentido o homem vive conforme a natureza, isto é conforme a razão. Para esta corrente o essencial é a rectidão, a adequação à ordem intrínseca do mundo, a lei natural, a lei divina, provavelmente numa perspectiva panteísta. Segundo o estoicismo para que o homem consegue viver de forma recta é preciso lutar contra as paixões, contra as boas e as más, de que se possa viver sem inquietações e sem perturbações.
O idealismo Platónico versus Realismo Aristotélico:
Platão considera que este mundo em que nos movemos é uma cópia, uma participação do verdadeiro mundo, isto é, o mundo das ideias. Desse mundo ideal provém o homem e há-de voltar a ele utilizando as suas forças: a inteligência, a vontade e o entusiasmo. Segundo Platão, o comportar-se bem, moralmente, é dar-se conta de que a autêntica realidade é a ideal.
Enquanto que para Aristóteles a ética é a ciência prática do bem e o bem é aquilo que todos desejam, uma vez que ninguém actua pretendendo o mal, isto é, se escolhe algo que é para os outros objectivamente mal, fá-lo porque o julga um bem. Para Aristóteles todo o homem é bom e a prática do bem é o que todos desejam.
O bem das coisas está na sua natureza e este bem tem para o agente razão de objectivo de algo a alcançar. O homem actua para atingir esse bem, ou seja, a perfeição a que se chama “natureza humana concreta”. A auto-realização do agente, o seu prazer e a sua felicidade dependem do bem a tingir.
Para Aristóteles a virtude é um hábito que torna bom quem o pratica. Disse que a virtude é o termo médio entre dois extremos viciosos, mas em si mesma, a virtude é um cume, é o que há de mais oposto à mediocridade.
Para Aristóteles os homens têm que viver com outros homens, mas vão viver com outros homens para viver bem, a ideia é que aos juntarmo-nos alguém será para ter uma vida melhor para que desse comportamento