ética

Depoimento de contadora de Youssef

O caso de fraude na Petrobrás foi o de maior impacto no país em 2014. Nomes como de Luiz argolo, Cândido Vaccarezza, antes desconhecidos do povo, passaram a ser falados com maior frequência pela mídia. Mas nenhum desses nomes teve tanto impacto como o de Alberto Youssef , doleiro acusado de ser um dos comandantes do esquema de lavagem de dinheiro na Petrobrás. Em agosto de 2014, a contadora Meire Poza (na época contadora de Youssef) foi convidada após uma entrevista a revista veja, dar um depoimento sobre o caso, dando detalhes de como funcionava o dia a dia da operação, as transações, nomes dos envolvidos, entre outros fatores. Mas o que para o congresso e o país talvez não importasse tanto, que é a parcela do envolvimento de Meire no esquema, para a Classe dos contadores com certeza era assunto de grande interesse. Meire Poza foi contadora de Youssef durante 3 anos, onde foi responsável por diversos serviços como: manusear notas fiscais frias, assinar contratos de serviços que jamais foram feitos e montar empresas de fachada destinadas à lavagem de dinheiro. A contadora tinha grande importância no esquema, e por aceitar todos esses tipos de serviços a que foi designada a cumprir, feriu gravemente o código de ética do profissional contábil, onde praticou serviços ilícitos, em prol de benefícios próprios, prejudicando diretamente patrimônio público e enganando a todos. A contadora agiu de forma totalmente antiética ao assumir o compromisso de executar tais serviços, colocando assim em risco sua carreira e prejudicando a imagem do profissional contador frente ao mercado. Meire tinha a opção de recusar os serviços e se afastar da operação, mas preferiu continuar e assumir os risco da fraude, mesmo que tal atitude colocasse em risco sua carreira. O fato é que Meire agiu de forma errada e contra os princípios do contador, não se importou com o mal que poderia causar ao país e a sua classe profissional. Entretanto, ao