Ética

ÉTICA E PSICOLOGIA

1. Orientação Sexual
Apesar da sexualidade ser inerente ao ser humano e assim fazer parte da vida, atualmente ainda é vista como tabu, e o grande desafio do trabalho da orientação sexual é proporcionar aos jovens, adultos, enfim, a possibilidade do exercício de sua sexualidade de forma responsável e prazerosa.
No que se remete a psicologia, o CFP publicou a resolução N° 001/99 de
22 de Março de 1999 que regulamenta a prática do psicólogo em relação a orientação sexual, sendo ele o primeiro conselho a emitir uma norma que preconiza a defesa do livre arbítrio acerca da orientação sexual evidenciando que a mesma não é uma doença e, portanto, não pode ser abordada como tal, e sim como uma das possibilidades de expressão da sexualidade, como qualquer outra. citação do Organização Mundial de Saúde - OMS, homossexualidade não é doença
Essa resolução vem dispor sobretudo que os psicólogos atuem sendo norteados pelo os princípios éticos da profissão promovendo sempre o bem-estar dos indivíduos e contribuindo para a extinção de preconceitos, discriminação, segregação contra as pessoas que tem comportamentos ou práticas homoeróticas, ressaltando que o psicólogo não exerça qualquer ação que favoreça a patologização de tais comportamentos e tão pouco orientar homossexuais para tratamentos não solicitados, propor cura a homossexualidades ou se referir aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica ou distúrbio.
Acredito que os psicólogos devem está aptos a atender pessoas que apresentem dúvidas, conflitos e até mesmo sofrimento referente a sua sexualidade, oferecendo um serviço pautado na ética, na qualidade teórica e técnica que ofereçam subsídios para que esses indivíduos entendam de forma mais ampla e clara suas experiências e os aspectos psicossociais nelas existentes. Ou seja, a função do psicólogo aqui é possibilitar o reconhecimento da adversidade no campo da sexualidade fazendo com que o indivíduo perceba seus