ética
A ética aparece em todos os discursos. É apontada como aquilo que falta para o mundo melhor. A cada desatino, - e são tantos- alteiam-se as vozes dos moralistas a invocar a necessidade de um repensar comportamental. Ética, infelizmente, é a moeda em curso até para os que não costumam se portar eticamente.
Para se gostar de algo ou de alguém, há de primeiro conhecê-lo bem. O primeiro passo para o conhecimento é aproximar-se do objeto cognoscível e adquirir dele uma noção adequada. Assim funciona com a ética, precisamos despertá-la para criar as melhorias no mundo, no nosso trabalho, entre outros.
O que se entende por ética? Ética é o mesmo que moral?
Deve-se dizer “moral” ou “ética”, e que diferença existe entre os dois termos? Resposta simples e clara: a priori, nenhuma, e você pode utilizá-los indiferentemente. A palavra “moral” vem da palavra latina que significa “costume”, e a palavra “ética”, da palavra grega que também significa “costume”. São, pois, sinônimos perfeitos e só se diferem pela íngua de origem. Em Kant, por exemplo, a moral designa o conjunto dos princípios gerais, e a ética, sua aplicação concreta. Outros pensadores, ainda concordarão em designar por “moral” a teoria dos deveres para com os outros, e por “ética” a doutrina da salvação e da sabedoria.
Ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. É uma ciência, pois tem objeto próprio, leis próprias e método próprio, na singela identificação do caráter científico de um determinado ramo do conhecimento. Ou melhor, ética é a ciência dos costumes. A ética procura extrair dos fatos morais os princípios gerais eles aplicáveis. O que designaria a ética seria não apenas uma moral, conjunto de regras próprias de uma cultura, mas uma verdadeira “metamoral” uma doutrina situada além da moral. Daí a primazia da ética sobre a moral: a ética é desconstrutora e fundadora, enunciadora de princípios ou de fundamentos últimos.
A ética é uma disciplina