ÉTICA
São situações forçadas, não-voluntárias (por ignorância) ou involuntárias (por produzirem efeitos de dor ou arrependimento)..
Depreende-se, portanto, que a prática de atos involuntários envolve a existência de um contexto desfavorável que faz surgir o ilícito, no qual resulta uma responsabilidade apenas contingenciada pelas circunstâncias, das quais todos nós em alguma ocasião podemos estar submetidos. Ora, isto implica uma predisposição de caráter superior, privilégio apenas de pessoas dotadas de heroísmo ético, que sabem superar os constrangimentos.
2) A escolha parece ser voluntária, mas não se identifica com o voluntário, pois a escolha envolve um princípio racional e o pensamento. Reciprocamente, nem tudo que é voluntário parece ser objeto de escolha, como nosso desejo de imortalidade.
3) Onde ficam então nossas deliberações? Deliberamos sobre as coisas que estão ao nosso alcance e podem ser realizadas. Porém, nem tudo pode ser objeto de nossas deliberações, por estarem além de nosso arbítrio, como a veracidade das leis naturais, a certeza dos números, etc. Por outro lado, as deliberações guardam estreita relação com as investigações, mas nem toda investigação é deliberação.
4) Ora, deliberamos afim de obter o melhor bem em cada situação, pois em princípio ninguém deseja o que é mau .Para aqueles que escolhem fazer o mal, isto ocorre por não perceberem a verdade inerente a cada ato.
5) Nossa liberdade nos capacita sermos vis ou virtuosos, bons ou maus. Para tanto, temos que