Ética
Feminista francesa nascida em Montauban, próxima à Toulouse, sul do país, que liderou um movimento por uma vida mais digna para a mulher durante a Revolução Francesa (1789). De origens na pequena burguesia e apesar de muito inteligente e bonita, teve uma educação muito pobre. Semianalfabeta não sabia ler corretamente como também escrever, e depois ditou todo seu trabalho para seu secretário. Apesar dos seus múltiplos problemas, moveu-se para Paris como uma pré-revolucionária e adotou o nome de Olympe de Gouges, que julgava soar mais atraente e aristocrático. Na capital buscou contato com círculos mais finos e culturais e os salões. Com o apoio de um amante que era autor de teatro, aceitou a difamação de ser chamada de prostituta para alcançar seu sonho que era de se tornar escritora. Atuou no Comédie Francaise, o conservador teatro francês apoiado pelo rei. Uma de suas primeiras peças em Paris tornou-se um assunto político imediatamente. Era uma peça sobre a escravidão nas colônias: L´Esclavage dela ao Nègres. GAnhou a ira do Prefeito de Paris o que a fez escrever com mais vingança. Participou ativamente das atividades revolucionárias (1789) e visitou as sessões de assembleia nacional regularmente. Ela transformou suas ideias em sugestões para medidas sociopolíticas e se tornou o foco de discussão por toda Paris. Com a publicação de seu artigo Declaração dos Direitos de Mulheres e Mulheres Cidadãs, tornou-se a primeira pessoa a formular um documento compreensivo sobre direitos humanos de cidadãos. O documento causou excitação ao longo da França e no estrangeiro. Seu documento As Três Urnas ou O Bem-estar da Pátria a conduziram a prisão, acusada de partidária dos Girondistas, partido excluído do governo. Neste papel defendia um referendo sobre três possíveis formas de governo: republicano, federativa ou monarquia. O mais grave ainda para os radicais, ela tinha defendido o rei publicamente, alegando razões humanitárias e pregando uma