Ética
É importante observar que nas economias competitivas os empresários muitas vezes os empresários se vêem em um jogo de forças que os levam a estabelecer distinções entre seus colaboradores, os que possuem poder e dinheiro são tratados com respeito e os que não possuem poder econômico são tratados de maneira adversa.
A ética empresarial apresenta duas vertentes: a moral da parcialidade e a moral da parceria.
A moral da parcialidade discute um posicionamento que adota critérios mistos de comportamento, sendo um discurso antiético, que muitas vezes parte do pressuposto de que “um pouco de desonestidade faz com que as coisas aconteçam”.
A moral da parcialidade também faz uso da hipocrisia em seu discurso, percebemos no filme quando a empresa PG e E de forma hipócrita propôs a apenas umas das famílias uma quantia irrisória apenas pelo imóvel e não levaram em conta os danos morais e físicos que foram resultados dos atos inconseqüente de décadas de descaso com centenas de moradores de uma região.
A moral da parceria implica uma crítica imediatista, típica da moral da parcialidade.
O Brasil cultiva uma dupla moral:
1° MORAL DA INTEGRIDADE: Como discurso oficial que inclui todos os agentes sociais.
2° MORAL DO OPORTUNISMO: Como discurso oficioso que permeia a sociedade como um todo.
Até o momento essas duas morais convivem no cenário nacional e refletindo nos agentes e nas empresas uma contradição que gera um mal estar cada vez maior no povo brasileiro, a ponto de serem criticados aqueles que se pautam por orientações edificantes.
A ética é uma disciplina prática e não teórica “não basta a empresa fazer bem, ela tem que fazer o bem”.
Quando se fala de empresa ética, lembra-se de pessoas éticas, ou seja, a ética depende mesmo da propensão moral dos colaboradores que trabalham na empresa.
Na empresa é preciso criar uma estrutura forte, unida e clara, abrangendo políticas e procedimentos que de fato