Ética e violencia
A ética surge quando nós, enquanto seres humanos, dotados de raciocínio, estudamos e analisamos as nossas acções, o que é correto, o que devemos ou não fazer, as nossas obrigações, é tida como o fim que orientada a nossa acção.
O agente ético é pensado como sujeito ético, isto é, como um ser racional e consciente do que faz, que decide e escolhe de uma forma responsável e que responde pelas suas acções. Desta forma, se um ser humano põe a violência em pratica para com outra pessoa, no está a agir de uma forma racional e consciente, muito menos responsável, logo, não está a agir eticamente.
Ética e violência são opostas, uma vez que violência significa tudo o que age, usando a força, para ir contra a natureza de algum ser, constrangindo-o, torturando-o, brutalizando-o e isso não é aquilo que a sociedade define como justo e apropriado.
A violência opõe-se à ética porque trata os seres racionais e sensíveis, dotados de liberdade e direitos, como se fossem coisas, isto é, seres irracionais, insensíveis, mudos e passivos.
Muitos ainda não se consciencializaram da importância que têm, do seu papel na prevenção e combate à violência doméstica. Alguns profissionais de saúde e de ensino ainda julgam que, em nome da ética, não se devem envolver em tais conflitos, encarando-os como simples "problemas domésticos", sem aprofundarem a questão, o que agrava a situação das vitimas em questão, sejam elas crianças ou adultos. Ao contrário do que alguns pensam, há obrigatoriedade de informar às autoridades competentes sobre os maus-tratos (violência sexual, doméstica, psicológica e negligência).
A violência doméstica ocorre em todas as classes sociais, sendo mais visível e detectada na classe menos favorecida.
A verdade é que poucos