Ética e sua importancia na Formação de Professores
Discutir ética em qualquer área da ação humana hoje, apresenta-se como um desafio. Em se tratando da educação e, especificamente, da formação de professores, um desafio com proporções ampliadas. A formação do professor de Química, ocorre no mesmo lugar onde desempenhará sua profissão. Diferente da maioria dos profissionais, que somente habitarão o local de trabalho na época dos estágios, o professor surge passo a passo nesse grande espelho que é a escola. Por isto, a aprendizagem mais significativa desta fase de formação encontra-se no “exemplo” que o futuro professor recolhe das atividades desenvolvidas no cotidiano formativo. Dessa forma, a formação encontra-se à lógica dessa simetria, e este jogo de espelhos invertidos reflete constantemente o que uma geração de professores apresenta para outra. A ética estaria na base do compromisso em reconhecer a escola de formação, um ambiente simétrico e exemplar da pedagogia. Não somente em relação às dimensões internas do currículo, mas, às questões externas, propriamente sociais e culturais que ligam escola e sociedade. Um professor formado corresponde a um cidadão que contribuirá decisivamente na formação de outro. Assim, a ética na formação de professores de química (assim, não só na formação do professor de química, como os demais professores de outras disciplinas), não se encontra em prioridade, porém, surge como parte integrante da reflexão, escolhas e diálogos entre cidadãos que se reconhecem comprometidos com a educação, a democracia e o ensino de qualidade. A falta de valores éticos ao respeito das diferenças tem sido manifestas nas violências físicas ou simbólicas entre os sujeitos dentro das escolas. Como por exemplo, professores que expõe alunos ao constrangimento diante de outros em situações sensíveis na sala de aula. Também existe casos ao contrários, são alunos que agridem os professores e outros alunos por não respeitarem os direitos à vida e expressão