ética e cidadania

Escola no centro: a revolução copernicana em educação ou os fatores intra-escolares revisitados
Autonomia das escolas: possibilidades, limites e condições. Através de uma revisão nos estudos e política, está se construindo a identidade da unidade escolar. A escola é importante no processo de desenvolvimento da educação básica. Está se iniciando uma revolução que coloca a instituição escola no centro das preocupações educacionais. Países tão diferentes como Portugal, Estados Unidos e França, estão promovendo reformas de ensino que tem entre seus objetivos fortalecer e ampliar o espaço de iniciativa da escola.
Pode-se dizer que a escola sempre foi objeto privilegiado da reflexão e da pratica dos educadores. Nos Estados Unidos e na Inglaterra, diante da pergunta: “a escola faz a diferença?”, alguns pesquisadores resolveram fazer outra pergunta. Qual escola está fazendo a diferença, isto é, está conseguindo ensinar bem a alunos de nível socioeconômico desfavorecido? Caso fosse possível identificar escolas desse tipo, elas deveriam ser objetos de estudos rigorosos para verificar suas características e condições de funcionamento interno.
Um grupo de pesquisadores, principalmente nos Estados Unidos e Reino Unido, estudava o que se passa dentro das escolas, dando atenção àquelas que produzem bons resultados quanto ao desempenho dos alunos.
As conclusões a que chegaram apontam numa mesma direção: os resultados dependem de processos internos.
Demanda por avaliação de ensino: autonomia, responsabilidade e participação dos pais.
A contrapartida da autonomia é a responsabilidade de prestar contas dos resultados apresentados. Há dois níveis de prestação de contas. O primeiro diz respeito aos resultados obtidos em aferições da aprendizagem dos alunos, feitas fora da escola, em nível nacional e/ou regional.
O segundo nível refere-se ao processo de avaliação da própria escola. É preciso capacitar os estabelecimentos de ensino e depois de algum tempo