Ética a nicômaco e Controvérsias criminais
CURSO DE DIREITO
Nome: Danniele dos Santos
Livros: Ética a nicômaco e Controvérsias criminais
No que diz respeito a justiça e a injustiça devemos indagar com que espécie de meio-termo é a justiça, e entre que extremos o ato justo é o meio-termo. Segundo a opinião geral, a justiça é aquela disposição de caráter que torna as pessoas propensas a fazer o que é justo, que as faz agir justamente e a desejar o que é justo; e de modo análogo, a injustiça é a disposição que leva as pessoas a agir injustamente e a desejar o que é injusto. Adotemos, também, nós, essa definição como base geral.
Tanto o homem que infringe a lei como o homem ganancioso e ímprobo são considerados injustos, de tal modo que tanto aquele que cumpre a lei como o homem honesto obviamente serão justos. O justo, portanto, é aquele que cumpre e respeita a lei e é probo, e o injusto é o homem sem lei e ímprobo.
Por essa mesma razão considera-se que somente a justiça, entre todas as virtudes, é o ‘’ bem de um outro’’, pois de fato, ela se relaciona com o próximo, fazendo o que é vantajoso a um outro, quer se trate de um governante, ou de um membro da comunidade.
Não vou falar de nada agradável, vou falar de presos e cárceres (e suas alternativas).
Apesar do fato de ser a prisão uma opção muito cara, bem como inadequada e ineficaz para a ressocialização do ‘infrator’, a população carcerária brasileira (e mundial) continua a aumentar.
Pretende-se resolver todos os problemas sócias com um incremento quantitativo e qualitativo da intimidação penal. Não pensamos em melhoras as políticas sócias e fomentar a inclusão de todos os cidadãos, senão que nós voltamos a contemplar como solução para a criminalidade a aplicação de normas penais e intimidatórias ‘quanto mais árduas melhor’.
Muitos ignorantes creem que no cárcere ‘os presos vivem como marajás, estão melhores do que na rua’. Outros