Ética a nicomaco

 Atividade de reflexão sobre texto baseado no livro: “ Ética à Nicômaco” de Aristóteles.

O texto traz, de forma explicativa e enxuta, a questão das virtudes, faz ainda uma diferenciação às virtudes intelectuais (resultado de ensino) e às morais ( resultado do hábito). Enfatiza ainda, que virtudes são medianas (meio-termo), ou seja, o excesso ou a carência deixam de serem virtudes.
De fato, as que mais me chamaram a atenção foram as virtudes morais, talvez por serem as mais discutidas, sentidas e expressas ( sentimentalmente). Algo que chama a atenção também, foi a colocação do autor em cada virtude (especialmente as morais) como meio termo entre dois extremos. Por exemplo:

 A coragem: meio-termo entre o sentimento de medo e de confiança. Fazendo-nos refletir que ser corajoso, não temer algumas coisas é honroso e virtuoso, porém se achar o “todo poderoso”, o destemido, acaba tornando a pessoa insensível, fria e arrogante. Mas, quem também teme muito é tido como covarde, como a “chapeuzinho amarelo”, estas pessoas muitas vezes deixam de viver a vida de uma forma mais intensa, pois sempre está preocupado e/ou temeroso por algo.  O Justo Orgulho: meio-termo entre honra e desonra. Faz-nos entender que é bom e necessário sentirmos orgulho próprio, desde que este orgulho não ultrapasse os limites e torne-o vaidoso, “que se acha”. Pois isso denigre sua imagem e o torna desonroso daquilo que anteriormente era algo honrável e digno. Porém, não é virtuoso aquele que não orgulha de si próprio e dos seus feitos, que não se acha digno. Muitas vezes o confundimos com alguém humilde, mas a humildade também é uma virtude, e como tal, deve ser dosada, equilibrada.

 A Calma: meio-termo entre o irascível e o pacato. Reflete sobre a incapacidade de muitos em ministrar a sua calma. Alguns são tão calmos, que se tornam pessoas pacatas, apáticas, pessoas que não têm ânimo de inovar, que são largamente “passadas para trás”, alguns até deixam de ter personalidade, pois