Ética Prática
1. Ética segundo Aristóteles
2. A Origem de Ética Prática
3. Conceito de Ética Prática
4. Problemas da Ética Prática (Faustino Vaz)
5. Conclusão
1. Ética segundo Aristóteles
“Estou falando da excelência moral, pois é esta que se relaciona com as emoções e ações, e nestas há excesso, falta e meio termo. Por exemplo, pode-se sentir medo, confiança, desejos, cólera, piedade, e, de um modo geral, prazer e sofrimento, demais ou muito pouco, e, em ambos os casos, isto não é bom: mas experimentar estes sentimentos no momento certo, em relação aos objetos certos e às pessoas certas, e de maneira certa, é o meio termo e o melhor, e isto é característico da excelência. Há também, da mesma forma, excesso, falta e meio termo em relação às ações. Ora, a excelência moral se relaciona com as emoções e as ações, nas quais o excesso é uma forma de erro, tanto quanto a falta, enquanto o meio termo é louvado como um acerto; ser louvado e estar certo são características da excelência moral. A excelência moral, portanto, é algo como eqüidistância, pois, como já vimos, seu alvo é o meio termo. Ademais é possível errar de várias maneiras, ao passo que só é possível acertar de uma maneira (também por esta razão é fácil errar e difícil acertar – fácil errar o alvo, e difícil acertar nele); também é por isto que o excesso e a falta são características da deficiência moral, e o meio termo é uma característica da excelência moral, pois a bondade é uma só, mas a maldade é múltipla” (ARISTÓTELES, Ética a Nicômacos, p.42)
2. A origem de Ética Prática
O conhecimento de ética prática é recente, porém essas ideias já vêm de muito tempo. Filósofos romanos e gregos discutiram de forma muito concreta sobre a vida e a morte. Na idade média foram discutidos assuntos como aborto, matar sobre certas circunstâncias e quando a guerra pode ser considerada justificável. Em suas teses Hume