ÉTICA PRÁTICA
Capítulo 11 – Fins e Meios
O autor inicia o capítulo contando sobre quatro casos verdadeiros para que os leitores reflitam.
O primeiro, conta a história de um pequeno industrial alemão, Oskar Schindler, que durante a guerra na Polônia salvou muitos judeus da execução nos campos de concentração, empregando-os em sua fábrica e usando de métodos ilegais para assegurar a sobrevivência daquele povo.
O segundo é sobre Thomas Gennarelli que dirigia um laboratório de ferimentos na cabeça, na Pensilvânia. Uma organização chamada Frente de Libertação dos Animais o acusou de maus tratos aos animais, e invadiu seu laboratório à noite, para roubar as provas do caso: fitas de vídeo onde Gennarelli aparecia maltratando os animais. Depois do escândalo, seu laboratório fechou.
O terceiro conta a sobre Joan Andrew que entrou em uma clínica de abortos e danificou um equipamento e assim impedir que mais abortos fossem realizados ali.
Por fim, o quarto caso, fala sobre Bob Brown, um jovem que lutou contra a construção de uma represa, e chegou até mesmo a ser preso em função dos protesto que realizou.
Todos esses casos levam o leitor a refletir sobre se os fins justificam os meios. Enumeramos alguns itens importantes sobre o tema, discutido no texto:
A maioria das pessoas acha que é errado o ato de mentir, mas considera certo fazê-lo por um bem maior, como não magoar alguém, salvar vidas;
Para Henry Thoreau, devemos ser homens primeiro e súditos das leis depois;
Para Thoreau e Wolff, devemos seguir nossa própria opinião quanto ao que devemos fazer;
Decidir entre seguir a lei ou não, é uma decisão ética
Porque precisamos seguir a lei? Para organizar a sociedade. Agir com justiça. Devemos segui-las para dar o exemplo aos outros e para não deixar que a sociedade arque com os custos de sua infração.
Temos que julgar se os motivos para infringir a lei são maiores do que o risco de dar mal exemplo e custos para a sociedade.
Em uma democracia,