Ética no cuidado durante o processo de morrer: relato de experiencia
O cuidado e uma atitude de ética mínima e universal capaz de prolongar a duração de vida do ser cuidado. É nosso dever aliviar o sofrimento, mas muta duvida pairam sobre nossas cabeças ao nos depararmos com pacientes fora da possibilidade de cura. Para lidarmos com paciente em fase terminal, é de fundamental importância o olhar voltado para a pessoa; visando o bem estar, no momento em que lhe restam. Entendendo a necessidade de trabalhar a questão de morte relatando aqui a experiência de acompanhar um paciente terminal em seu domicilio. Foi utilizado PLUS, um projeto de pesquisa e extensão, que tem como sigla as palavras Perda, Luto e separação. As atividades realizadas pelo projeto envolvem a promoção de eventos direcionados á comunidade acadêmica, publicação e veiculações de produção cientifica-nos diverso.s meios de comunicação e grupos de estudos. O ambiente hospitalar representa para o enfermo a perda de sua identidade de sua autonomia com sentimentos de solidão e abandono. O paciente em fase terminal no hospital representa para o profissional um fracasso diante da instituição, não havendo nesse sistema nada que venha suprir a carência humana.Para o paciente em eminência da morte, a instituicao familiar pode ter um valor significativo. Pra muitos homens, a família é a fonte da felicidade, sem a qual o homem esta desprovido de algo estimulante.De acordo com kubler-Roos, o cuidado domiciliar requer menor adaptacao do paciente, uma vez que no ambiente domiciliar residem referencias , sua identidade, e isso se constitui numa forma de resgatar a vida. Lidar com a morte do outro nos fez refletir sobre nossa própria morte. Percebemos o quanto isolamos a ideia da finitude e o quanto estamos despreparados para enfrentar a perda, mesmo sabendo que a morte é uma das poucas certezas que temos na vida. O dilema ético de cuidar de quem se encontra na eminencia da morte exige muito mais do que