A MORTE NA REALIDADE DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM

29° Seminário de Extensão Universitária da Região Sul

A MORTE NA REALIDADE DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM

RESUMO

INTRODUÇÃO O ciclo biológico do ser humano é composto em nascer, crescer e morrer, igual ao de outros seres, porém os seres humanos possuem uma habilidade que os distingue consideravelmente, sendo ela, refletir sobre cada fase, momento e ação, dando-lhes a capacidade de escolha. Contudo, a última parte do ciclo comparada às outras, não é encarada com normalidade, pois está diversas vezes não disponibiliza uma opção.
Não é difícil compreender os porquês, da dificuldade em falar, ouvir e conviver com morte, ou seja, com a finitude da vida. Simplesmente, ao procurar o significado de morte em um dicionário qualquer, a qual esse proporcionará as principais definições: Ato de morrer; o fim da vida; destruição; causa de ruína; fim; homicídio... já é possível entender uns dos porquês o ser humano constantemente evita - lá. De acordo com Pinho e Barbosa (2008), a morte assume a conotação que adquirimos de acordo com nossa personalidade, ambiente social, cultural e religioso e educação familiar. Nossa visão de morte está contaminada. Os significados atribuídos a essa palavra ao decorrer dos tempos causa o sentimento de medo e impotência ao ser, pois determina o fim da sua existência não havendo uma escapatória ou capacidade de escolha. Mesmo constituindo-se um fenômeno da vida, sempre despertou grande temor no ser humano, e este sentimento se expressa na dificuldade dele lidar com a finitude, estando presente nas crenças, valores e visão de mundo que cada um traz consigo. (PALÚ; LABRONICI; ALBINI, 2004).
É nítido visualizar as reações que a população possui frente à morte, com isso, na tentativa de adiar ou evitar essa etapa, o mundo procura desenvolver meios tecnológicos e científicos que afaste gradativamente essa realidade do dia-a-dia. Segundo OLIVEIRA, BRETAS, YAMAGUTI (2007), a grande dádiva da negação e da repressão é permitir que