ÉTICA NO CRISTIANISMO
Para o cristianismo Deus se revelou aos homens de duas formas: geral ou no seu mundo, disponível a todos os homens e especial ou na sua palavra (escrituras), disponível somente àqueles que têm acesso a uma Bíblia. Ele sabia que nem todos os homens teriam a cesso às verdades da Escritura, assim escreveu uma lei no coração deles (Rm 2:14-15). O conhecimento dessa lei, por exemplo, é considerado “inato” por Tomás de Aquino (summa theologica 1.103.8) e considerado evidente por C.S. Lewis (The abolition of man, p.95-121) quando se faz as seguintes perguntas: que pessoa não espera ser tratada como pessoa? Quem já realmente acreditou que era certo tirar aquilo que pertencia a outra pessoa, em qualquer tempo? Quem, verdadeiramente, já acreditou que o assassinato, o estupro, ou a crueldade às crianças era moralmente certo? O cristianismo acredita na regra áurea.
A lei de Deus escrita no coração dos homens pode ser percebida, também, segundo o cristianismo, nas expectativas dos corações humanos. Não naquilo que as pessoas fazem, nem sequer naquilo que dizem que deve ser feito; pelo contrário, naquilo que esperam que outras pessoas lhes façam. A voz de Deus fala para os corações de todos os homens (Rm 2:12). A lei moral está disponível mesmo para aqueles que não querem confessar que há um Legislador moral. Da mesma forma, a criação está disponível a todos os homens, até mesmo àqueles que não querem admitir explicitamente que há um Criador.
Para o cristianismo, as Escrituras fornecem informações e instruções para aqueles que livremente