Ética nas vendas
Quando se pensa em vendas e comércio, automaticamente pode-se pensar nos interesses de todos aqueles que fazem parte de tal cenário - clientes e empresas - de tal forma que existe uma busca por recursos e valores; isso abre espaço para atividades que podem beirar - ou mesmo adentrar - a falta de ética, esta sendo entendida como um código de conduta, políticas e práticas que gerem os mercados e as relações entre consumidores e organizações.
Profissionais de vendas atuam em uma posição única, favorável a influenciar as decisões das pessoas que vão ao seu encontro. Esta habilidade pode ser usada para o bem ou mal, afinal, as capacidades persuasivas de grandes vendedores podem se tornar manipuladoras, e isso não é bom, quiçá uma prática ética.
Segundo Arruda (2003, p.92), o profissional de vendas tem, antes de tudo, a atividade fim de informar o consumidor, ajudando-o a identificar a sua real necessidade. Quando a atividade de vendas deixa de lado essa sua função de informação, escondendo aspectos importantes do produto ou serviço para apenas convencer o consumidor a comprar, práticas antiéticas podem vir a prejudicar o comprador.
Arruda (2003, p. 524) menciona que o “caráter educacional da venda” deve ser resguardado. Sendo assim, faz parte da conduta ética o vendedor não ocultar informações sobre especificações, capacidade e limitações da sua venda, pois essa atitude deixa o consumidor em situação de desvantagem na negociação. Além disso, um consumidor satisfeito sempre retorna, o que acaba resultando na fidelização do mesmo para com a organização.
Este trabalho visa reunir informação, por meio de pesquisa de artigos científicos, casos de estudo, artigos em revistas e websites, que discorram sobre as práticas em vendas, o que o setor e seus atores entendem por ética, como ocorre o relacionamento entre clientes e consumidores e, por fim, se a intenção de ser ético traduz-se numa prática ética.
2. CONCEITOS E RELAÇÃO ENTRE ÉTICA E VENDAS
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