ética na testagem psicológica
ÉTICA NA TESTAGEM PSICOLÓGICA
Tendo discorrido sobre a ética e o uso dos testes psicológicos durante processo de avaliação psicológica, pode-se constatar que tanto em suas pesquisas quanto nas aplicações práticas de seus procedimentos, os psicólogos demonstram preocupações com questões de ética profissional ao buscarem atuar levando em consideração seus deveres, valores e responsabilidades para com a ciência e com as pessoas com as quais se relaciona. Um exemplo desta preocupação é o programa empírico sistemático seguido na década de cinqüenta para desenvolver o primeiro código de ética para a profissão e que resultou na preparação de uma série de padrões oficialmente adotados pela Associação Psicológica Americana –APA (Wechsler, 2001).
Segundo Wechsler (2001), a versão atual desse código de ética compreende um preâmbulo e seis princípios gerais destinados a orientar os psicólogos para os ideais superiores da profissão (competência, integridade, responsabilidade científica e profissional, respeito pela dignidade e direitos das pessoas, preocupação com o bem estar do outro e responsabilidade social). Ela também apresenta oito padrões éticos com regras obrigatórias para psicólogos trabalhando em contextos diversos.
Segundo os princípios gerais, o psicólogo deve: procurar manter os mais altos padrões de excelência no seu trabalho; reconhecer os limites de sua competência; estar a par do desenvolvimento da literatura científica; apresentar comportamentos honestos, justos e respeitosos na sua atuação; evitar que valores pessoais possam vir a afetar o relacionamento com o sujeito a ser atendido; procurar sempre atender, com técnicas especificas, as necessidades de diferentes clientelas; respeitar o direito de privacidade, confidencialidade, autodeterminação, autonomia dos indivíduos atendidos, guarda sigilosa da informação e recusa de continuar o