Ética Critã na Modernidade
Ética moderna – na Era da Consciência- é a que temos como dominante desde o século XVI até o início do século XIX, que possui tendência antropocêntrica – que contrasta com a teocêntrica da Idade Média. Com a revolução científica, as visões de mundo tradicionais se transformam e nasce a necessidade de construir novas concepções que permitam o homem orientar-se de uma outra forma. Tem seu apogeu na ética kantiana.
Sua filosofia é a de renuncia da pregunta sobre o ser das coisas e passa a ter um interesse principal pelo conteúdo da consciência humana.
Hume busca refutar o pensamento racionalista, que acusa de ser dogmático, já que mantém uma visão da razão excessivamente idealizada. Considera que a aplicação da razão termina onde deixa de se propor a questão da verdade ou da falsidade de juízos. Já a moralidade é alheia à experiência sensível, nos mostra um fato, mesmo não sendo questão de fatos, sim de sentimentos subjetivos que aparecem quando experimentamos fatos subjetivos. Defende que o papel da razão no terreno moral é insuficiente para produzir efeitos práticos e julgar as ações. Segundo Hume, as funções morais são delegadas à paixão e o sentimento. Ao agir sobre a vontade, são fontes das ações. Não é a razão a encarregada de estabelecer os juízos morais. O homem, para Hume, confunde a ação sobre a vontade com a racionalidade. Pensamos que só somos motivados pela paixão quando sofremos um arrebatamento emocional, quando, na verdade, também existem paixões tranquilas. Além disso, essas paixões e ações não representam relações de ideias, mas apenas acontecem – são executadas ou sentidas. Para Hume, nossas ações se produzem em virtude das paixões e estão orientadas para a consecução de fins de propostos não pela razão, mas pelo sentimento. Para ele, os fundamentos de nossas normas morais e de nossos juízos de valor são a utilidade e a simpatia. Já Kant, que teve o objetivo de estudar separadamente dois âmbitos que Aristóteles