ética animais
A forma mais utilizada para avaliar a toxicidade das substâncias e os efeitos nocivos quando estas são expostas aos humanos é através de testes com animais. Existe uma discussão muito grande, travada pela visão mais humanista, de que esta não pode e não deve ser a maneira mais adequada de tratar o assunto. Conforme o artigo proposto para leitura, “The Principles of Humane Experimental Technique: Timeless Insights and Unheeded Warnings”, a tendência mundial é repensar os procedimentos utilizados atualmente, no caminho do programa denominado 3Rs (Reduction, Refinement, Replacement). A proposta apresentada tem por objetivo diminuir o número de animais utilizados nos experimentos, reduzir o desconforto e a dor causados, e buscar alternativas para substituição destes testes.
O artigo “Replacement of animal procedures: alternatives in research, education and testing”, apresenta um histórico do levantamento destes questionamentos, as mudanças de legislação necessárias e algumas das alternativas mais utilizadas para a substituição. A questão ética também é levantada pelo autor, e tem uma importância muito grande neste cenário. O artigo ilustra estes impasses através do exemplo de que, ainda quando temos avanços na pesquisa, muitas vezes os dados e resultados obtidos não são divulgados, pois são considerados segredos industriais.
Os estudos toxicológicos podem ser baseados também em estatísticas e dados epidemiológicos. Eventualmente os experimentos são também realizados em seres-humanos, de forma controlada, e conduzidos por médicos e toxicologistas. Entretanto, os riscos nestes casos são grandes e podem acarretar consequências catastróficas, como apresentado no artigo “Cytokine Storm in a Phase 1 Trial of the Anti-CD28 Monoclonal Antibody TGN1412”. Em tempo muito rápido, após receberem uma dose intra-venosa da substância, os jovens apresentaram complicações médicas, respiratórias e cardio-vasculares, evoluindo rapidamente para