épura
1– Introdução:
O presente trabalho tem por objetivo analisar os impactos da inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais em classes do ensino regular, verificando o desenvolvimento desta criança nesse ambiente.
Para isso, foi observado em uma sala de aula de uma escola do ensino regular, onde constatei que o relacionamento entre as crianças portadoras de necessidades especiais e as normais dá-se de forma satisfatória.
No aspecto cognitivo percebi que a criança portadora de necessidade especial desenvolve-se conforme as dificuldades apresentadas em função de suas patologias, juntamente com os recursos educacionais usados e a expectativa do professor em relação ao seu crescimento. Os professores, alvos dessa pesquisa, demonstram não estarem preparados, como também não manifestaram acordo quanto à inclusão.
02 –"Inclusão Escolar do Aluno Considerado Deficiente":
Felipe Araújo nasceu com uma anomalia no sistema nervoso central. Não consegue movimentar as pernas, tem problemas múltiplos de coordenação motora e dificuldades para falar. Devido a essas deficiências e à condição financeira da família, Felipe teve de viver os primeiros anos de vida rastejando – passava a maior parte do dia em um quartinho dentro de casa.
Quando completou oito anos de idade e iniciou seu estudo em uma escola especial, depois de ter freqüentado uma Escola de Educação Infantil.
Hoje, Felipe está na primeira série do Ensino Fundamental de uma escola pública que o inseriu, usando uma fórmula de sucesso, em uma história pioneira na área de inclusão. Atualmente, Felipe está alfabetizado e convivendo tranqüilamente com os colegas ditos normais – e também com outros 12 alunos portadores de deficiências, que freqüentam a APAE. A professora de Felipe garante que a inclusão não atrapalhou em nada os estudos das outras
38 crianças da classe. Ao contrário, enriqueceu a vida de toda a escola. "Meus alunos jamais terão preconceito com relação aos