Émile Durkheim - o pai da sociologia moderna
Introdução
Émile Durkheim nasceu na cidade de Épinal (região de Lorena, França) no dia 15 de Abril de 1858. Viria a falecer em Paris, capital francesa, em 15 de Novembro de 1917. É considerado, junto com Max Weber, um dos fundadores da sociologia moderna.
Biografia
Viveu numa família muito religiosa, pois seu pai era um rabino. Porém, não seguiu o caminho da família, optando por uma vida secular. Desde jovem, foi um opositor da educação religiosa e defendia o método científico como forma de desenvolvimento do conhecimento. Em boa parte dos seus trabalhos, procurou demonstrar que os fenómenos religiosos tinham origem em acontecimentos sociais.
Aos 21 anos de idade, Durkheim foi estudar na Escola Normal Superior (École Normale Supérieure) juntamente com Jean Jaurès e Henri Bergson e passou a dedicar-se ao mundo intelectual. Durante seus estudos teve contacto com as obras de August Comte e Herbert Spencer que o influenciaram significativamente na tentativa de buscar a cientificidade no estudo das humanidades. Formou-se em Filosofia, no ano de 1882. Cinco anos após sua formatura, foi trabalhar na Universidade de Bordéus como professor de pedagogia e ciência social. Neste período, começaram seus estudos sobre sociologia.
Teoria sociológica de Durkheim
Émile Durkheim foi um dos responsáveis por tornar a sociologia uma matéria académica, sendo aceita como ciência social. Durante sua vida, publicou centenas de estudos sociais, sobre educação, crimes, religião, e até suicídio.
Um dos focos de Durkheim era em como as sociedades poderiam manter a sua integridade e coerência na era moderna, quando as coisas como religião e etnia estavam tão dispersas e misturadas. A partir disto, ele procurou criar uma aproximação científica para os fenómenos sociais. Descobriu a existência e a qualidade de diferentes partes da sociedade, divididas pelas funções que exercem, mantendo o meio balanceado. Isto ficou conhecido como a teoria do Funcionalismo.
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