A religiosidade e sexualidade entre os povos nativos brasileiros
O Brasil é um dos paises da América Latina onde existe uma grande diversidade cultural e racial, porém, isso só foi possível devido a um grande genocídio cultural e físico causado pelos invasores na época da conquista do Brasil, haja vista que essa terra nunca foi descoberta como contam os livros de História, pois o continente Americano já era conhecido de longa data, devido aos escritos deixados pelos Fenícios e que era de conhecimento dos navegadores sendo que o primeiro mapa onde oficialmente apareceu o continente americano foi o mapa de Piri Reis, que foi um almirante Otomano (Turco). Quando os portugueses aqui chegaram, existiam cerca de 720 nações do qual restou apenas 225, o numero aproximado da população no Brasil pré-conquista era de cinco milhões de habitantes, isso é um numero bastante grande se formos observar que cada nação era agrupamentos de pessoas com diferentes culturas e que falavam línguas diferentes, existindo sete troncos lingüísticos principais, tupi-guarani, jê ou macro-jê, aruak, cariba, pano, tukano entre outros, porém, o que as tornam semelhantes é a identificação com a natureza, pois cada cultura se fundamentava na observação das leis da natureza e viviam em harmonia com tais leis, esses tipos de culturas foram chamadas de tradições cosmológicas.
Os conceitos de religião ou religiosidade tinham como base à expressão da natureza, pois não eram separados dela e sendo assim havia uma relação de proximidade com tudo o que era natural não havendo entre eles o conceito de um Deus único, onipresente e onisciente.Esse conceito só foi introduzido após a vinda dos padres jesuítas que vieram para as Américas fazer a contra reforma buscando catequizar e conseguir novos adeptos para a igreja católica que estava perdendo para o protestantismo de Martin Lutero, porém, é necessário considerar que não se pode generalizar quando o assunto se trata de povos nativos brasileiros, pois