Émile durkheim [pedagogia]
Durkheim acreditava que os métodos dependiam de como a criança é no começo. Ela possui uma natureza própria, sobre a qual devemos agir.
Para ele, a sociedade só funciona se cada pessoa exercer sua tarefa na hora certa e da maneira certa. Ele não crê na possibilidade da sociedade se ajustar.
A criança não tem sua atenção presa por muito tempo, e ela pode ser comparada com povos de civilizações antigas, onde havia certa instabilidade de sentimentos, etc. Ela também não percebe que, as vezes, é preciso “impor limites a seus próprios desejos”, não distingue o possível do impossível. Para a criança conseguir alcançar o objetivo que tem, é preciso algumas predisposições.
Surge com o método de repetição, que faz com que a criança assimile algumas informações essenciais e, depois que habituou-se com a rotina, lutará contra qualquer mudança. O adulto também age assim, mas a criança é mais “forte”, resistente; e isso também cria hábitos de moralidade. Com o tempo, ela aprende a conter os próprios desejos e entender os limites, principalmente quando entende sua dependência moral em relação aos pais e professores.
A utilização de vários professores faz com que a criança não absorva os hábitos de um professor, ter vários exemplos. Quanto à família, se a criança vive num ambiente regular, moralmente sã, ela também participará dessa saúde moral, podendo ter preconceitos.
As crianças, quando juntas, são completamente diferentes do que quando sozinhas, tornando-as mais agitadas e, se no ambiente escolar não houver disciplina, vira uma multidão e tira a “autoridade” do professor. Precisa ter regras, mas apenas o que for necessário.
A moral não deve ser inserida na criança de forma que ela se sinta obrigada a respeitá-la, pois pode se tornar revoltada ou deprimida. Isso deve surgir da criança. O professor deve se equiparar às crianças no aspecto de que ambos devem obedecer as mesmas regras, mas não pode esquecer que ele