Âmbitos da argumentação
Comunicação Social/Jornalismo
Geraldo Antonio Coentro da Silva Neto
Atividade correspondente aos dias 20 e 21 de novembro, desenvolvida pelo discente Geraldo Antonio para a apreciação do Professor Dirceu Góes na disciplina de Gêneros Jornalísticos. O trabalho em questão visa explicar tópicos do texto Âmbitos da Argumentação de Chaïm Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca e correlacioná-los com fatos de cunho pessoal e/ou veiculados na mídia.
O mínimo indispensável à argumentação parece ser a existência de uma linguagem em comum, de uma técnica que possibilite a comunicação. §2. O contato dos espíritos
A formação de uma comunidade, na qual os indivíduos se relacionam e argumentam entre si, requer uma série de condições. A condição primordial é a capacidade de comunicação entre todas as partes, ou seja, a existência de uma linguagem em comum, particular e específica àquele grupo. Mas só isso não basta, no texto trabalhado em sala, Perelman e Olbrechts-Tyteca utilizam o conto de Alice no País das Maravilhas para exemplificar que além da linguagem em comum, faz-se necessário uma razão para que as discussões se realizem.
Devido às hierarquias, geralmente existem regras que estabelecem como será o início da conversa, e por sua vez, das argumentações que dela surgirão. A argumentação pode ou não surgir em uma interação, para que ela ocorra é preciso ter apreço pela adesão do interlocutor. É necessário pensarmos argumentos que podem influenciá-lo, preocupar-se com ele, interessar-se por seu estado de espírito. Contudo, não basta falar/argumentar, é preciso, também, ser ouvido, pois ouvir alguém é aceitar eventualmente seu ponto de vista.
Para esse contato em comunidade (contato dos espíritos) fazer parte de um mesmo meio e relacionar-se socialmente são peças fundamentais e de grande importância. As discussões realizadas em Câmaras de Vereadores, assembleias e até no Congresso Nacional, são grandes exemplos desse contato pois