álvares de azevedo
Era filho do então estudante de Direito Inácio Manuel Álvares de Azevedo e de Maria Luísa Mota Azevedo, ambos de famílias ilustres. Foi patrono da Cadeira n° 2 da Academia Brasileira de Letras.
Sensível e adoentado, estudava, sempre com brilho, nos Colégios Stoll e Dom Pedro II, onde foi aluno de Gonçalves de Magalhães, introdutor do Romantismo no Brasil.
Aos 16 anos, ávido leitor de poesia, mudou-se para São Paulo para cursar a Faculdade de Direito. Tornou-se amigo íntimo de Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães, também poetas e célebres boêmios, prováveis membros da Sociedade Epicuréia. Sua participação nessa sociedade secreta, que promovia orgias famosas, tanto pela devassidão escandalosa, quanto por seus aspectos mórbidos e satânicos, é negada por seus biógrafos mais respeitáveis. Mas a lenda em muito contribuiu para que se difundisse a sua imagem de "Byron brasileiro". Sofrendo de tuberculose, concluiu o quarto ano de seu curso de Direito e foi passar as férias no Rio de Janeiro. No entanto, ao passear a cavalo pelas ruas do Rio, sofre uma queda, que trauxe à tona um tumor na fossa ilíaca. Sofrendo dores terríveis, e então foi operado - sem anestesia, atestam seus familiares - e, após 46 dias de padecimento, vem a falecer no Domingo de Páscoa, 25 de abril de 1852, com apenas 21 anos.
Como quem anunciasse a própria morte, no mês anterior escrevera a última poesia sob o título “Se eu morresse amanhã”, que foi lida, no dia do seu enterro, por Joaquim Manuel de Macedo.
Pertenceu à chamada segunda geração do