Águas Pluviais
1. Generalidades No Brasil, o sistema de drenagem da rede pública adota o Sistema Separador Absoluto, ou seja, existem redes independentes para a coleta de esgotos e de águas pluviais. É um sistema mais vantajoso que o Sistema Integrador Absoluto que recolhe, juntos, esgotos e águas pluviais.
Vantagens:
a) evita que, em chuvas fortes, os condutores trabalhem a plena carga e sifonem os desconectores, permitindo o acesso de gases do sistema primário de esgotos ao interior das habitações;
b) os diâmetros dos sistemas de esgotos podem ser consideravelmente menores, pois não precisam ser dimensionados para suportar picos de chuvas;
c) no sistema integrado a lâmina de esgoto é muito pequena, com velocidades baixas, e permitem a decantação de matérias pesadas e a formação de depósitos aderentes nas paredes dos coletores;
d) a estabilidade da vazão de esgotos, que é muito mais crítica, no sistema separador absoluto é maior.
Desvantagem:
Necessita construção de duas redes separadas.
2. Norma e Nomenclatura A norma que rege o dimensionamento de instalações para o esgotamento de águas pluviais de pequenas áreas é a NBR-10.844/1989 – Instalações Prediais de Águas Pluviais. Abaixo, algumas definições presentes na Norma:
Coletor Público é a tubulação que, operando em regime de escoamento livre, integra a Rede Pública de Águas Pluviais. É colocada sob a via carroçável ou sob a calçada, enterrada a profundidade conveniente.
Caixas de Ralo – caixas construídas junto ao meio-fio, recebem as águas provenientes da sarjeta ou de coletores.
Coletores – tubulações que conduzem, por gravidade, as águas pluviais das unidades prediais para as caixas.
Caixas de areia – desconectores que têm, por função, segurar areia e detritos provenientes dos telhados e das lajes, evitando que atinjam a Rede Pública.
Condutores Verticais – tubulações que ligam as calhas às caixas de areia.
Calhas ou Canaletas – elementos horizontais que coletam a água proveniente