água
Artistas como Cândido Portinari e Graciliano Ramos em suas obras “Os Retirantes” e “Vidas Secas”, respectivamente, buscaram elucidar o meio social de pessoas que convivem com a escassez de água. Nessa perspectiva, é comum nos acervos informativos a presença da problemática desse líquido essencial no Nordeste. Entretanto, atualmente essa realidade chegou também ao estado de São Paulo demonstrando uma contradição no país detentor do maior reservatório de água doce do planeta. Por muito tempo acreditou-se que a ausência de água não acometeria o Brasil por suas inúmeras bacias hidrográficas e aquíferos. Acreditava-se, ainda, na constante quantidade do líquido garantido pelo ciclo hidrológico. Logo, essas afirmativas trouxeram à sociedade o conforto de usar de forma irracional esse recurso, esquecendo-se que quantidade não é qualidade e esta só será garantida mediante a conscientização no uso e pelo tratamento das já impróprias para o consumo. A situação, hoje, em Estados que não sofriam com a seca e passaram a sofrer pode ser diagnosticada por uma tríade de ausências: chuvas, políticas públicas e utilização consciente. Essas, por sua vez, são reflexos do que poderá acontecer nas outras regiões diante da inconstância climática, falta de investimentos governamentais e não consciência na utilização desse bem precioso, tanto pela agricultura, indústrias e indivíduos. Fica nítido, portanto, que é necessário encontrar medidas que minimizem a problemática da água. Logo, é preciso uma ação conjunta entre agentes modificadores da sociedade; o governo por meio de leis e fiscalização efetiva controlar a quantidade de água gasta por habitante e aplicar multa aos que desperdicem, a agricultura e a indústria tratar o líquido pós-uso. E, ainda, a Mídia e as ONGs por meio de campanhas conscientizar a população entregando panfletos que demonstrem como não desperdiçar. Por fim, os indivíduos diante dessa nova realidade possam