água conata
Água subterrânea cuja origem esta associada à formação da própria rocha onde ela se encontra. Etimologicamente conata significa: formada, nascida, ao mesmo tempo. Estas águas são mais comuns em rochas sedimentares que formam aquíferos confinados. Em rochas ígneas e metamórficas poderíamos chamar de água conata as pequenas inclusões de água líquida que se encontra em seus minerais.
É considerada água de formação ou intersticial, a água que ocupa os volumes porosos ou os interstícios de uma rocha, mas, não necessariamente, desde a sua origem. As águas conatas têm sido definidas como as águas que foram removidas do ciclo hidrológico por soterramento em sedimentos por longos períodos do tempo geológico. Elas podem ser remanescentes da antiga água do oceano, mas com sua composição química muito alterada. Normalmente, elas são pobres em bicarbonato e sulfato e muito mais salinas do que a água do mar. A salinidade para muitas águas aumenta com a profundidade e com a idade.
CONE DE ÁGUA
Problemas relacionados a produção antecipada de água, pois a maior vazão no trecho inicial forma o chamado cone de água, que após pouco tempo de produção, pode acarretar até mesmo o fechamento do poço por dificuldade de processamento do enorme volume de água produzida, diminuindo e muito a vida produtiva do poço e o fator de recuperação do campo. Os principais problemas do cone de água
Estão relacionados aos gastos com tratamento da água, redução da eficiência do mecanismo de depleção, corrosão da água, abandono precoce do poço atingido, perda do valor de recuperação final do campo. Segundo ele, existem três forças que podem afetar a distribuição de fluidos nas proximidades do poço de petróleo:
1. Viscosa (associada ao escoamento dos fluidos descrito pela lei de Darcy).
2. Gravitacional (faz com que os fluidos fiquem separados no sentido vertical conforme suas diferentes densidades).
3. Capilar (seu efeito pode ser desconsiderado na análise do cone).
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