ÁGORA

O filme começou mostrando a cena de Hypatia, filha do rei Alexandre
Magno dando aula para um grupo de jovens, onde ela era a única personagem mulher do filme. Ela era uma filósofa muito estudiosa, que buscava uma maneira de provar que a terra era redonda e que girava em torno do sol. Um de seus alunos (o escravo de seu pai, chamado Davus) era apaixonado por ela, mas teve que abrir mão desse amor por causa de sua religião. O filme contou sobre o conflito cultural e religioso que houve em
Alexandria, no qual foram mostradas cenas de brigas, confusões entre as duas forças religiosas: os cristãos e os judeus. O cristianismo venceu o conflito se tornando líder da cidade, onde quem ousasse desobedecer a seus ensinamentos guardando outro tipo de fé era morto. Alexandre magno, pai de Hypatia foi um dos que morreu, vitima de um dos confrontos e sua biblioteca no final do filme foi destruída. A idéia central do filme foi mostrar essa diferença de crenças, onde apenas uma tinha autonomia para ser professada e as outras tinham que se submeter a ela. Com isso muitas pessoas morreram por sua fé e sabemos bem que o filme não era apenas ficção, era história real e mostrou um fato não apenas de antigamente, pois ainda hoje muita gente morre ou é descriminada por causa de sua religião. No final do filme Hypatia morreu apedrejada, acusada de ateísmo, pelo fato de não pertencer ao cristianismo. Minha conclusão sobre o filme é de que Deus nos deu o livre arbítrio, então de nada adianta tanta confusão. Cada um deve seguir aquilo que achar mais conveniente.