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Segundo Engels, o termo “família” é derivado de famulus (escravo doméstico) e foi uma expressão inventada pelos romanos para designar um novo organismo social que surge entre as tribos latinas, ao serem introduzidas à agricultura e à escravidão legal.
A constituição de famílias ainda estava atrelada a promiscuidade, não havia a definição de costumes ao patriarcalismo relacionando ao início da propriedade privada que por sua vez, se correlaciona com o início do Estado.
Engels aborda a opressão feita por homens sobre mulheres, sexo feminino sobre o masculino. Um chefe de sociedade mantendo a mulher, os filhos e certo número de escravos, sob suas vontades e poderes. Tinha o poder de vida e morte sobre todos eles, o paterpotestas. Era o que se considerava “família” por povos romanos.
Surge então, juntamente com a monogamia, o patriarcado, o novo modelo familiar.
No entanto a família monogâmica não era prevalência absoluta em todas as regiões e épocas.
2ª Questão: Disserte sobre a dessacralização da família a partir das novas configurações da família.
Muitos entendem o conceito de família, sendo de pai, mãe e filhos, porém este é um conceito religioso de família.
Muito antes das religiões atuais surgirem, as famílias não eram nem um pouco parecidas com isso, o modelo clássico era o de família medieval, onde as crianças viviam afastadas da casa dos pais. Esta população vivia de forma semelhante aos agregados da casa grande.
Para a maioria das pessoas o natural da família é esse (pai, mãe e filhos).
Focaliza-se a família como a produtora de pessoas saudáveis emocionalmente estáveis, felizes.
Engels trata sobre como se deu a origem dessa instituição chamada família e se baseia em frutos de sociedades indígenas. Dessa forma, não há um dever de o que vem a ser família, não há motivos para lutarmos pela manutenção desse conceito vigente (pai, mãe e filhos), se fossemos querer que a legislação