RESUMO - Literatura Como Sistema in CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira

RESUMO

CANDIDO, Antonio. Literatura Como Sistema in CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira 1º volume. Editora Itatiaia Limitada. Rio de Janeiro – Belo Horizonte. 1993.

O autor propõe estudar a formação da literatura brasileira como um processo que abarcou tendências universalistas e particularistas. Observando a predominância desses aspectos em determinados períodos como a universalista no neoclassicismo e a particularista no romantismo.
É proposto observar a literatura como um sistema de obras conectadas por aspectos comuns, que oferecem condições para caracterizar elementos que prevalecem em uma fase são colocados pelo autor como denominadores.
Denominadores são definidos como traços interiores, (língua, temas, imagens), certos elementos de natureza social e psíquica, são compreendidos em uma perspectiva literária, que se revelam historicamente.
A Formação de uma continuidade literária se constitui como processo que em ocorre a difusão de algo entre os homens e o conjunto dessas informações transmitidas, desenvolve modelos que se estabelece no pensamento ou no comportamento. Tal formação permite a existência da literatura como fenômeno da civilização.
O autor alega que em um livro de critica, a produção deve ser observada do ponto de vista histórico, em que as obras se e constituem em um sistema articulado e, influenciam a criação de outras, concebendo com decorrer do tempo, uma tradição.
Nas fases iniciais temos o que o autor denomina como manifestação literária elas não caracterizam como literatura de sistema, pois, dificilmente se identifica características como os denominadores, não eram tão desenvolvidas para permitir a formação de grupos e a constituição de linguagem própria. Há elaboração de obras de extenso valor, contudo não representantes de um sistema.
Candido afirma que para identificar a formação de um sistema é preferível observar sua produção inicial. O período formativo no Brasil vai das origens, no século XVI e