RESUMO: CURSIVA X BASTÃO...E AGORA, PROFESSOR?

RESUMO: CURSIVA X BASTÃO...E AGORA, PROFESSOR?

O estilo de letra que as crianças devem utilizar no início e durante sua vida acadêmica sempre foi motivo de muita polêmica. Dentro do universo da escrita existem duas opções: a letra bastão, que é mais simples e é o gênero utilizado nas séries inicias, e a letra cursiva, que tem como característica as letras ligadas e um traçado mais elaborado. Segundo Cagliari (199, p. 104), é essencial que as crianças primeiramente escrevessem do jeito que acham que está certo e somente depois deveriam se enquadrar nas normas ortográficas.
Esse conjunto de letras denominado alfabeto, caracterizado pelo fonetismo (onde cada símbolo corresponde a um som específico), passou por muitas transformações ao longo dos anos. Na era primitiva, para registrar os fatos ocorridos as pessoas utilizavam somente a escrita pictográfica (figuras). As figuras foram sendo interpretadas e acabaram ganharam significados fonéticos. Com características evolutivas, a escrita passou a ser silábica, onde agora as palavra podiam ser decomposta por um conjunto de sons, assim chegando ao alfabeto que conhecemos hoje. Materiais diferentes de escrita exigiam abordagens diferentes também, por exemplo, o pergaminho que exigia um traçado de letras mais arredondado ou a argila, que ao invés de ser riscada passou a ter um processo de pressão, que para escrever afundavam marcas nos tabletes. Devido a tantas variações nas formas gráficas, como conseguimos ler em frente à tanta instabilidade? A escrita tem regras claras e rigorosas, mas na nossa língua existem várias maneiras de registrar graficamente a mesma letra e o som também vai depender de cada palavra. Muitas vezes a letra muda o seu som mas sem modificar a sua forma. Todos esse aspecto gráfico e social é definido pela ortografia e cabe ao professor apresentar às crianças todas as letras do alfabeto e suas variações e buscar também mecanismos que otimizem esse processo. As crianças quando chegam à certa