Resumo: ARQUITETURA E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Resumo: ARQUITETURA E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

O presente artigo tem como objetivo apresentar uma breve reflexão sobre a utilização da estrutura metálica no Brasil, tomando como ponto de partida notas sobre o histórico deste processo no decorrer da história global, investigando a viabilidade de sua implantação. A partir de então, apresentamos argumentos que defendam o implante de tal método, esboçando as vantagens que a utilização da referida matéria prima trarão ao país.
Embora existam artefatos de ferro datados de 4000 AC (quatro esferas de ferro encontradas em El-Gezivat,Egito), e mesmo vestígios de obtenção de ferro a partir do minério de ferro que datam ainda do período neolítico, a exploração regular do ferro como material para produção de artefatos data aproximadamente de 1500 AC, Esse período é conhecido como Revolução Industrial, que foi a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 a algum momento entre 1820 e 1840; nesse momento a arquitetura começou obter novas formas, com sistemas estruturais mais complexos e modernos.
A expansão da Revolução Industrial modificou totalmente a metalurgia e o mundo: o uso de máquinas a vapor para injeção de ar no alto-forno, laminares, tornos mecânicos e o aumento de produção transformaram o ferro e o aço no mais importante material de construção. A aceleração do desenvolvimento da siderurgia a partir dos processos Siemens-Martin (1865), Bessemer (1870) e Thomas (1888), propiciou a obtenção de aço em escala industrial. Com isso, desde 1890 o aço vem substituindo de aço forjado como o principal material metálico para a construção de edifícios. Atualmente, aços para uso estrutural apresentam tensão de escoamento variando de 165 a 690 MPa, ou mesmo acima destes valores, como é o caso de cabos para uso em concreto protendido.
Vejamos de maneira rápida os antecedentes da estrutura metálica por meio de algumas datas significativas:
Produção do Ferro
1720 – Obtenção de ferro por fundição com coque