RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
André L. Araújo; Diogo S. Miyashiro; Emerson S. Fernandes; Fábio C. Amaral; José A. Filho; Marcos G. Borges; Moisés G. Oliveira.
Palavra-chave: Recuperação Ambiental; Desmatamento; Viveiro de Mudas.
A preocupação com a reparação de danos provocados pelo homem aos ecossistemas não é recente. Plantações florestais têm sido estabelecidas desde o século XIX no Brasil. Ecossistemas que requerem restauração têm sido degradados, danificados, transformados ou inteiramente destruídos como resultado direto e indireto das atividades humanas. Dentro desses princípios foram desenvolvidos vários modelos para a restauração de áreas degradadas, dentre eles: Plantio de mudas, que a pesar de ser uma forma mais onerosa de restauração de áreas degradadas, por aumentar as chances de sucesso do desenvolvimento das plântulas e diminuir a perda das sementes, o plantio de mudas de espécies nativas de rápido crescimento apresenta alta eficácia na restauração e com o passar do tempo proporciona o desenvolvimento de espécies vegetais de outros níveis de sucessão e a atração de animais frugívoros dispersores de sementes. (Cavalheiro et al., 2002).
Em outubro de 2008 a Concessionaria Ecovias dos Imigrantes inaugurou seu projeto Viveiros de Mudas como parte do programa de gerenciamento da cobertura vegetal, que visa promover a recuperação ambiental em área de preservação por onde passa as rodovias por ela administradas. O local, além de viabilizar a continuidade da recuperação das áreas impactadas pelas rodovias, é também exemplo de responsabilidade social corporativa. A estrutura de bambu e um sistema de captação de água da chuva que utiliza na irrigação das mudas produzidas formam um sistema ecologicamente correto. A responsabilidade pelo cultivo das mudas foi entregue para colaboradores com deficiência intelectual, orientados por um coordenador Viveirista. Para o sucesso do projeto, a Ecovias firmou uma parceira junto a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais