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No nosso trabalho vamos explorar o tema a Origem do conhecimento, analisando algumas das correntes filosóficas que tentaram explicar este problema.Existem duas correntes principais, o Racionalismo, defendido por Descartes, Platão e Kant e o Empirismo defendido por David Hume e John Locke.
O racionalismo defende que a fonte de todo o conhecimento verdadeiro é a razão, pois apenas esta nos dá a certeza de juízos corretos, por não ser enganadora ao contrário dos sentidos. Com efeito os racionalistas afirmam que o verdadeiro conhecimento não pode ser obtido através da experiência pois a mesma não nos dá juízos universais, isto verifica-se por exemplo nas ilusões de óptica, quando pensamos ver uma linha curva esta será reta. Desta forma se os sentidos nos já enganaram poderão fazê-lo novamente, assim como da experiência não vêm certezas, não é dela que vem o verdadeiro conhecimento, com efeito este só poderá vir da razão.
Desta forma, se o conhecimento verdadeiro vem da razão, o conhecimento é formulado em juízos universais porque se verificam sempre e não podem ser contestados, assim o Racionalismo é uma corrente ligada a juízos a priori.
Um dos principais filósofos racionalistas foi René Descartes, que formulou uma teoria denominada Racionalismo Dogmático, procurando argumentos metafísicos para defender a mesma, argumentando que Deus era o fundamento de todo o conhecimento.
Descartes baseia-se na dúvida como forma de atingir o conhecimento, sem a sua aplicação nunca chegaremos a conhecimento incontestáveis, pois aceitaríamos todos os juízos obtidos anteriormente. Existem muitos casos em que não aplicar a dúvida nos levaria a conclusões precipitadas, dúbias e contestáveis, por sermos preconceituosos e facilmente enganados pelos sentidos, é por isso obrigatória a utilização da dúvida para afastarmos todo o conhecimento que formulamos anteriormente, aplicando-a às raízes do conhecimento, rejeitando toda a incerteza e constituindo assim o único meio para o