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O avanço da tecnologia e o crescente processo de globalização exige uma transmissão de mensagens rápidas e sem perdas. O processamento digital está focado na busca e melhoria da qualidade de comunicação entre receptor e transmissor e sem dúvida o uso de filtros é necessário para melhorar a qualidade do sinal.
A filtragem adaptativa tem sido aplicada com bastante sucesso em campos tão diversos como comunicação, radar, sismologia e engenharia biomédica. A idéia básica da filtragem adaptativa é obter um erro estimado, obtido de um vetor de entrada e uma resposta desejada, que é usado para controlar um conjunto de coeficiente de um filtro. Tal ideia tem sido aplicada em várias situações práticas, dentre elas tem-se o cancelamento de ruído. A redução de sinal de ruído tem sido principalmente aplicada ao cancelamento do eco elétrico da rede em centrais telefônicas e cancelamento de eco acústico em sistemas de teleconferência.
O ruído
O ruído pode ser considerado como sendo qualquer fonte de erro, distúrbio ou deformação da fidelidade na comunicação de uma mensagem. O controle de ruído ativo foi inicialmente patenteado por Paul Lueg na Alemanha em 1932 e continua sendo desenvolvido e aperfeiçoado por vários pesquisadores, de forma bastante acelerada, até os dias de hoje. O ruído pode ser classificado pelo seu tipo, pela frequência em que atua, e pela sua origem. Segue alguns exemplos:
- Ruído Térmico ou de Johnson-Nyquist: Gerado devido à agitação térmica dos átomos. Um dos casos mais característicos de ruído térmico é aquele gerado pelos resistores metálicos. Quanto maior a temperatura, maior será esse ruído. Este ruído é quase que um ruído branco.
-Ruído Shot: Causado pelo fluxo finito de partículas (elétrons ou fótons). O elétron possui carga discreta, logo o fluxo de elétrons possui carga discreta e a circulação dos mesmos gera uma flutuação do campo elétrico e por consequência uma flutuação da corrente elétrica. Tendo em vista que em