O zoologico pol tico
Depois de ver os brasileiros nas ruas, demonstrando a indignação pelos atos dos políticos, em todas as esferas praticando corrupções ativas, passivas, diretas ou indiretas, subornos, “avacalhações” e falsas promessas, assistimos também na ultima semana uma demonstração de força da juventude e a busca desesperada de uma âncora, através da fé e da visita do Santo Padre, o Papa Francisco.
Todo este turbilhão de fatos que serviram para municiar a mídia pelos quatro cantos do mundo, ainda não foram suficientes para acalmar os viciados em se comportar como raposas políticas, quando não, alguns como pavões que abrem suas caldas para tentarem trazer somente para si os méritos de toda uma equipe, além de outros grupos que sustentaram, seguraram, dinamizaram e financiaram a maior parte de um trabalho árduo que tendia ir para o “buraco”.
Nem as bênçãos do Santo Padre são suficientes para amenizar as vaidades e o egocentrismo de “velhas” raposas políticas, ou permitir que certas sanguessugas diminuíssem o desespero e a ganância em querer ser o “pai” e “único salvador da pátria” daqueles que sonham em ter a propriedade definitiva de um sonho comum.
Sabemos que não está concentrado somente em Brasília as cavernas de “Ali Babá” ou o zoológico dos políticos brasileiros. Aqui pelas “bandas” da terra de Major Eustáquio também podemos encontrar a maioria de temidas raras espécies desse zoológico, classificado em classes municipais, estaduais e federais.
Dentre os mais comuns, encontramos a raposa política, a qual é fingida, fala mansa, de fácil convencimento, aparenta trabalhar muito e faz pouco, atua com precisão nos bastidores e seu instinto é de preservação. Tal animal é o mais comum no Cerrado triângulino.
Mas a fauna política nesta terra “zebuína” é variada, com espécies de todo tipo. Uns mais dóceis conforme a conveniência, enquanto outros mais truculentos tentando “tampar o rabo preso” nas amarras da justiça.
Aqui encontramos a(o) coruja que fica só