O vendedor de sonhos
O suicida só deu ouvidos ao forasteiro e por causa de sua aparência e a forma na qual lhe questionava como se soubesse os pensamento e sentimentos daquele homem.
Julio Cesar Lambert (o suicida) era uma pessoa muito importante no meio onde ele trabalhava, mas o seu conhecimento não era suficiente para ajudar a si mesmo.
Julio analisava e criticava os trabalhos de muitos jovens de outros intelectuais como ele, mas não tinha a coragem de avaliar a sua própria vida chegando ao ponto de precisar da ajuda um desconhecido para avalia-lo. O forasteiro trazia as suas indagações citando Derw como exemplo de vida que mesmo na anciã da morte lutava pela vida e se contradizia em seus ideais e fazendo Julio Cesar reconhecer que ele não era nada mais que uma criança.
Julio Cesar queria saber quem era aquele homem e fazia varias perguntas; e a respostas que ele queria não eram respondidas, pois o forasteiro sempre vinha com suas perguntas que o fazia pensar no que estava fazendo e as consequências de seus atos.
O forasteiro nada mais era que um vendedor de sonhos e conseguiu vender a vírgula que Julio precisava para continuar a viver. E logo veio o chamado para Julio ser um vendedor de sonhos e fazer a diferença assim como ele o fez em sua vida.
Logo que Julio saiu do topo do edifício o chefe de policia nem ligou, pois já estava acostumado a lidar com este tipo de situação e preferiu interrogar o forasteiro saber quem ele era. O forasteiro como sempre responde com outra pergunta; quem era ele em seu íntimo fazendo-o refletir quem era ele dentro e fora de casa