O velho e famoso brainstorm
Para muitos, o brainstorm é quase uma tradução de criatividade. Esse texto mostra algumas “regras” para um facilitador de brainstorm.
VISÃO TÉCNICO-ACADÊMICA
Bases do brainstorm: suspensão do julgamento (não se pode inibir/recusar nenhuma idéia) e ação em grupo (um clima de solidariedade e um espírito geral de complementaridade).
Estrutura: Reunião informal, com número ideal de 12 pessoas no mínimo e 30 pessoas no máximo, de nível homogêneo e liderada por um coordenador com experiência em “dinâmica de grupo”.
Deve haver um clima solto e de bom humor, para que as idéias fluam. Deve-se limitar o número de pessoas (de 12 a 30), para facilitar a participação de todos, bem como, para que cada participação seja rememorada. Em relação nível homogêneo, há uma tendência de os mais qualificados não participarem, bem como, de os “peões” não ficarem à vontade e deixarem de expor suas idéias. Quanto ao coordenador, é importante que seja um encorajador simpático e que domine a arte das dinâmicas de grupo. Geralmente ele ganha mais eficiência, quando ajudado por um dos participantes, principalmente na anotação de idéias em quadros ou flip-charts.
Sistemática: Levantamento do problema, informações a todos, objetivação da solução, ação de busca coletiva e seleção final com julgamento.
Para agilizar o brainstorm é importante que todos os participantes já adentrem a reunião tendo pesquisado sobre o assunto principal. A ação do brainstorm em si, deve ter um tempo previsto (uma hora é o máximo, para permitir um aquecimento e um tempo de rendimento efetivo). É importante a seleção final com um julgamento das idéias viáveis e dar um feedback à equipe participante, gratificando-os com a visão de que tudo aquilo não foi só uma grande brincadeira. Esse encerramento contribuirá para o sucesso da convocação para o próximo brainstorm.
Dicas e detalhes: Pedir a cada participante para enunciar o problema, encorajar absurdos, pedir uma idéia