O valor moral das ações segundo as éticas deontológica, consequencialista e perfeccionista e
ÉTICA: Ética pode ser entendida de uma maneira simplista como a ciência da moral, sendo o conjunto de princípios morais que regem os direitos e deveres de um indivíduo ou de uma organização, como um determinado grupo, etnia ou setor de trabalho (Lima e Matão, 2006). Etimologicamente, temos duas definições de ética (Universidade Católica de Brasília), a saber: Ethos como costume: modo de ser que procede da vivência comum dos princípios, valores, normas, leis e hábitos que expressam a ideia de BEM (universal) partilhada pelos membros de uma coletividade (comunidade, povo, etnia, civilização etc.). Ethos como hábito: constância no agir de um indivíduo por meio do qual este incorpora à sua personalidade aquele ideal de BEM (virtude) e o efetiva por meio de ações. Segundo essas autoras, Lima e Matão ( 2006), dentre outros, o principal objetivo da ética é ensinar o homem a agir corretamente. O homem não quereria apenas viver, mas ainda viver bem. Assim, o homem deveria buscar normas éticas a fim de não se diminuir, mas para crescer em todos os aspectos, no conjunto de seu todo existencial (Lima e Matão, 2006). Embora, às vezes, deva sacrificar algum elemento do seu ser, a fim de manter-se nos padrões do grupo onde convive. Segundo Pegoraro (2006), as indagações éticas são antigas e sofreram mutações no decorrer desses 2500 anos de história. Na Grécia antiga, o nascedouro da ética é a natureza humana, que se apresenta também nas leis naturais ou por meio das divindades. Na idade cristã, essa origem natural foi mantida, e acrescentou-se a criação divina do universo e do homem como obras e criaturas de Deus. Portanto, a última fonte da ética deixara de ser a natureza e passara a ser a lei eterna. Num rompimento desse modelo metafísico e teológico, a modernidade inicia como único fundamento da ética a razão. Então, a ética deixa de ser heterônoma, e passa a ser autônoma, ou seja,