O VALOR EM RISCO (VAR)
O VaR mede a perda em potencial do valor de um ativo ou de uma carteira de ativos com risco, ao longo de um dado período de tempo e para um dado nível de confiança. Por vezes é definida como a provável perda de valor em função do “risco normal do mercado” em relação ao risco como um todo.
Normalmente o VaR é usado principalmente por bancos comerciais e de investimento para calcular a possível perda de valor de suas carteiras e compará-las ao capital disponível e as reservas de caixa para garantir sua cobertura, sem expor a instituição ao risco.
Alguns aspectos devem ser levados em consideração:
• Para estimar a probabilidade da perda é preciso definir as distribuições de probabilidade para cada risco, a correlação entre esses riscos e o efeito dele sobre o valor;
• O foco do VaR é o risco de perdas potenciais;
• São três os elementos principais: um nível de perda especificado em valor, um período fixo ao longo do qual o risco é avaliado e um nível de confiança;
• Nas instituições financeiras, apesar de o VaR ser especificado em termos de riscos de mercado, eles podem ser definidos com mais ou menos detalhes em contextos diferentes.
Analise e Cálculo do VaR
Existem três abordagens que podem ser empregadas para o calculo do VaR:
• Por meio de conjecturas acerca das distribuições para os riscos de mercado usando as variâncias desses riscos e as covariâncias entre eles;
• Atravves de cálculos em carteiras hipooteticas com dados históricos:
• Ou por meio de simulações de Monte Carlo.
O Metodo da Variancia – Covariancia
Esse é um método simples, porém, limitado pelos obstáculos associados com a definição de distribuições de probabilidades. Eles consistem basicamente me quatro etapas:
• Mapeamento dos riscos e dos instrumentos padronizados de mercado subjacentes ao contrato;
• Determinação dos posicionamentos que deve-se assumir os instrumentos padronizados;
• Estimativas de Variâncias e Covariâncias desses instrumentos;
• Calculo