O utilitarismo

O utilitarismo, fundada por Jeremy Bentham, prega o bem-estar coletivo como conceito principal. A ideologia seguida acreditava que o mais elevado objetivo é a maximização da felicidade coletiva, tendo como fonte de controle, ou ‘’mestres soberanos’’ sobre nossos atos o prazer sobre a dor. Propõe que atos e intenções não são bons ou ruins em si, mas sim à medida que produzem consequências de valor (utilidade) positivo ou negativo. Entende-se que, independente de ferir física ou moralmente uma pessoa, se estiver em questão a ‘’felicidade ‘’ de grande número de pessoas tais atos são tratados como aceitáveis. Ou seja, atos como ajudar, roubar e matar não são sempre bons ou ruins, serão bons quando causarem boas consequências (gerando felicidade e/ou evitando sofrimento) e ruins quando causarem o contrário. Segundo os Liberalistas, há uma desvalorização da vida humana tendo em vista a negação dos direitos naturais, a relação desumana de custo-benefício e o tratamento dos indivíduos como meros instrumentos de felicidade coletiva ferindo o direito fundamental de propriedade de si mesmo.
O filósofo Immanuel Kant, formula uma proposta alternativa no que diz respeito à relação de direito e deveres. Expõe, diferentemente do que é pensada no utilitarismo, que a relação de moral e justiça não tem relação direta com a maximização da felicidade, não é porque traz felicidade para um grande numero de pessoas que certa pratica vai deixar de ser imoral ou injusta, declarando tal ato um ferimento a liberdade humana. Kant exalta o valor do homem, considera-o como um princípio em si mesmo e, para sua correta conduta, defende um rigoroso seguimento às normas morais. Postura contrária ao utilitarismo, que seguindo a formulação de Bentham, é radicalmente contra qualquer tipo de norma que possa interferir em seu postulado ético, excetuando-se, evidentemente, aquelas que sejam direcionadas a obter o bem-estar da maioria. Outra crítica seria a conceituação de moralidade, sendo que tal