O uso do pcc
A exodontia caracteriza-se segundo Braga (2002) como a remoção cirúrgica de um elemento dentário, ou seja, a exodontia é a remoção do dente de seu alvéolo através de uma dilatação desse, e com rompimento das fibras periodontais, que ligam o dente ao tecido ósseo. Pacientes sob tratamento ortodôntico para a correção de dentição apinhada frequentemente necessitam de extrações dentárias afim de ganhar espaço para o alinhamento. Os dentes mais comuns de serem extraídos são os primeiros molares, maxilares e mandibulares, porém os incisivos mandibulares e segundos pré molares da maxila podem, ocasionalmente, serem extraídos por esta razão. Durante muito tempo o ato proposto da extração dentária, seja por motivos patológicos ou por motivos estéticos era algo inaceitável na área da odontologia, era um procedimento utilizado quando não havia mais forma de resolver o problema de forma paliativa. Sugerir ou afirmar a pacientes a necessidade da extração de dentes era algo patente da negativa deste paciente e de um possível repulsa deste pelo médico que o acompanhava. A indicação da extração de dentes saudáveis no auxílio do tratamento ortodôntico é usual já em vários tratamentos, porém a escolha dos dentes a serem extraídos depende das condições clínicas como por exemplo a discrepância do arco dentário, a desproporção entre os dentes e o perfil facial dos pacientes. A partir das propostas terapêuticas de Charles Tweed na década de 40, este cenário passou a delinear mudanças, desde então a aceitação do procedimento da extração dentária com fins ortodônticos passou a ser vista com outros olhos. Baseadas nas propostas da extração dos quatro primeiros pré-molares, visavam assim a harmonização da arcada dentária. Variadas são as análises do ponto de vista da realização desta extração, tendo-se neste trabalho o intuito de denotar os aspectos positivos e negativos deste procedimento. Segundo Proffit