o uso do crak um problema social restrito as metropolis

O uso do crak um problema social restrito as metrópoles

O crack se espalhou em nosso país, em uma velocidade assustadora nos últimos anos, trazendo para a sociedade conseqüências catastróficas e na maioria das vezes irreversíveis, mudando então, o pensamento daqueles que imaginavam que essa droga era uma realidade apenas nas capitais e nos grandes centros urbanos, pois o crack não escolhe classe social nem cidade. Os primeiros relatos existentes de consumo de crack no Brasil vieram por surgir no ano de 1989, entre crianças que viviam nas ruas do centro de São Paulo, um ano antes da primeira apreensão da droga feita pela polícia na cidade. Feito de um cozimento da cocaína com bicarbonato de sódio, potente, barato, ele ficou famoso pela fissura que causa nos seus viciados, sempre se fazendo por gerar desejos em cada um, na busca da próxima dose. E muitas das razões que levam as pessoas, a fazer uso do crack, ou seja, experimentarem, se vai desde uma desestrutura familiar, passando pela curiosidade, tentativa de amenizar sentimentos de solidão, baixa auto-estima e, até mesmo, por influências externas, como amigos e colegas. O crack tem um poder viciante e seu uso é uma das coisas que mais desestrutura a vida de qualquer ser humano no meio social. Assim como outras drogas, ele altera quimicamente uma parte do cérebro chamada sistema de recompensa. Pois, quando fazemos uso dele ao fumar, prende a dopamina responsável por criar sensações de prazer nos espaços entre as células nervosas, que continuam a sofrer estimulação. É o que cria a sensação de euforia, que dura de 5 a 15 minutos. O cérebro responde à overdose dessa dopamina criada, destruindo parte deste neurotransmissor, bloqueando ou produzindo menos receptores. Por essa razão temos a sensação intensa e efêmera que provoca a angústia pelo fim do prazer. Vale salientar, que em Pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) revelou-se que 52% dos