O USO DE FITOTERÁPICOS COMO MÉTODO AUXILIAR NO TRATAMENTO PERIODONTAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
COMPONENTE CURRICULAR: PERIODONTIA II
DOCENTES: Prof. Dr. CARLOS SARMENTO Profª. Dra. RENATA COELHO Profª. Dra. RAQUEL GOMES DISCENTES: CAROLINA MAGNA DE SOUZA ALVES JONATHAN BRENO DA SILVA VÉRAS MARINHO LETÍCIA LIMA DIAS DE SANTANA THAYSE MILENA ALVES TRAVASSOS

O USO DE FITOTERÁPICOS COMO MÉTODO AUXILIAR NO TRATAMENTO PERIODONTAL

Campina Grande, PB.
Junho de 2014
INTRODUÇÃO
A doença periodontal é tida como um conjunto de processos inflamatórios e infecciosos que acomete os tecidos periodontais, de etiologia multifatorial. Diversas bactérias estão envolvidas com a etiopatogenia e manutenção desta doença, colonizando o biofilme dental subgengival e estimulando uma resposta imune, cuja consequência é a destruição da matriz extracelular e reabsorção do osso alveolar, o que pode acarretar até mesmo na perda do elemento dental. A terapia periodontal convencional tem como métodos coadjuvantes a raspagem e alisamento coronoradicular (RACR), a antibioticoterapia e o uso de antissépticos bucais. Porém, devido a resistência dos periodontopatógenos, o periodonto muitas vezes fica propenso a recolonização da área subgengival, o que pode acarretar em uma doença recorrente. Outro fator contrário é que a clorexidina, tida como padrão ouro no combate a placa bacteriana, também apresenta suas desvantagens, como o manchamento extrínsico no esmalte dentário, hiperplasia de papilas linguais e perda do sentido da gustação. Desta forma, diversos trabalhos científicos utilizando produtos naturais indicam uma atividade antimicrobiana in vitro destes, aclamando os mesmos como métodos auxiliares, porém essenciais para o controle do crescimento do biofilme dental subgengival e para a manutenção dos tecidos periodontais, podendo reduzir a alta incidência da doença periodontal.